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Senhores dos números do mundo inteiro

indios brasileiros

É preciso mais amor na colocação dos números.

É preciso mais fraternidade na ponta das canetas que vão escrever números.

Senhores da Economia,

O sangue é vermelho no mundo inteiro, as lágrimas são salgadas, no mundo inteiro.

Senhores, um pouco mais de amor nos algarismos do mundo inteiro.

Hélio Ribeiro (jornalista)

 

 
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Publicado por em 10/01/2019 em Reflexão

 

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Porque é Natal

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A Tua voz é o som perfeito que me embala o ser, e que me faz ouvir o murmúrio tranqüilizante dos astros.

O Teu olhar é como o brilho solar, que me aquece a alma fria, marcada pelo desalento e pela desesperança, nessa dura marcha para a elevação.

As Tuas mãos representam para mim o divino apoio, amparo que me impede de tombar, fragilizado como estou, nos rumos em que me vejo, ante a necessidade de subir.

As Tuas pegadas indicam-me as trilhas por onde devo me orientar nessa ausência de bússola moral com o entorpecimento da ética, quando desejo ir ao encontro de Deus.

As Tuas instruções, Jesus Nazareno, mapeiam para mim o território da paz, ensejando-me clareza para que saiba onde me encontro e como estou, para que não me perca nessa ingente procura dos campos de amor e das fontes de paz.

Os Teus silêncios falam-me bem alto a respeito de tudo o que devo aprender e operar nos recônditos de minh’alma, aprendendo tanto a falar quanto a calar, sempre atuando na construção do mundo rico de fraternidade que almejamos.

Agora, quando me ponho a meditar sobre tudo isso, meu Senhor, desejo exalçar o Teu nome, por toda a minha omissão dos milênios afora, embora a Tua paciente e dúlcida presença junto a mim.

Já é Natal na Terra, Jesus!

E porque é o Teu Natal, busco em Tua luz desfazer as minhas sombras; procuro em Tua assistência superar minhas variadas necessidades; quero no Teu exemplo de trabalho atender os meus deveres.

Porque é o Teu Natal, anseio por achar na Tua força a coragem de superar os meus limites; desejo ver na Tua entrega total a Deus o reforço para minha fidelidade ao bem e, na Tua auto-doação à vida, anelo tornar-me um servidor; no culto do dever que Te trouxe ao mundo, quero honrar o meu trabalho.

No Teu Natal, que esparge claros jorros de amor sobre o planeta, quero abrigar-Te no imo do meu coração convertido numa lapa bem simples, para que possas nascer em mim, crescer em mim e atuar por mim.

E, na magia do Natal, vibro para que minhas ações permitam que o Teu formoso Reino logo mais possa alojar-se aqui, no mundo, e que cheio de júbilo n’alma eu possa dizer que Te amo, que Te busco e que Te quero seguir, apesar da simplicidade dos meus gestos e do pouco que tenho para dar-Te, meu doce Amigo, meu Senhor.

Teixeira, Raul. Pelo Espírito Ivan de Albuquerque. Mensagem psicografada pelo médium Raul Teixeira, em 24/09/2007, na Sociedade Espírita Fraternidade, em Niterói-RJ (fonte: http://www.feparana.com.br).

 
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Publicado por em 20/12/2012 em Espiritualidade

 

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O Preconceito, as Cotas e a Dignidade

Basicamente todos nós levantamos as bandeiras da igualdade e da fraternidade.

Defendemos a igualdade de oportunidades, para que vença na vida aquele que tiver mais méritos, ou seja, aquele que se dedicar com denodo aos estudos e a perseguir seus objetivos com perseverança e coragem.

Entretanto o modelo de sociedade escolhido por praticamente a totalidade da raça humana, não contempla com oportunidades iguais todos os seus membros, visto que a maioria dos problemas enfrentados desde o inicio da humanidade, continuam a atormentar nossas vidas.

Todos eles originados pelo o orgulho,o egoísmo e a vaidade, fazem com que alguns seres humanos se achem superiores a outros semelhantes, impondo obstáculos ao exercício da igualdade e da fraternidade e permitindo assim que indivíduos de uma etnia, povo ou grupo se considerem melhores que todos os outros, julgando-se merecedores de todas as chances de conquistar uma vida melhor e concedendo aos outros a obrigação de servir sem maiores direitos.

Este apenas um entre os inúmeros preconceitos cultivados veladamente por todos nós enquanto pertencentes a uma etnia, um povo, país ou um grupo.

Em todos os tempos, surgem dirigentes dos mais diversos povos do planeta, interessados em promover a aproximação dos indivíduos com leis que diminuam as desigualdades.

Assim foram criadas as políticas de cotas em todos os países, não só no Brasil e que atualmente causam tanta polêmica, com muitas críticas.

Diante disso, como seguidores da Doutrina Espírita, que, com propriedade nos informa e esclarece que temos o dever de corrigir nossos equívocos através de tantas vidas quanto forem necessárias, cabe-nos perguntar:

E a sociedade, como um todo estaria isenta deste dever?

Especificamente em nosso País que por mais de 400 anos manteve sob a chibata a etnia negra provocando o atraso e a marginalidade de varias gerações deste povo que produziu e ainda produz grande parte das riquezas desta Nação?

Se já não houvesse um enorme e violento preconceito no seio de nossa sociedade, estaríamos hoje no limear do século 21, reverenciando com grande alarde a chegada de um cidadão comum e igual a todos nós a um cargo de destaque na República, notadamente pela cor da sua pele?

As políticas de cotas são ações de reparação necessárias e não deveriam ser permanentes se tivéssemos a dignidade de eliminar de nossos corações e mentes, o orgulho, o egoísmo e a vaidade.

Talvez seu maior mérito seja mesmo a polêmica que provoca, colocando para fora do verniz social, os tantos preconceitos que insistimos em camuflar.

Silvia Gomes

 
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Publicado por em 24/11/2012 em Reflexão

 

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Espalhando alegria!!!

De um periódico do Estado de Santa Catarina, colhemos a notícia feliz de alguém que se importa com o bem-estar e felicidade do seu próximo.

A nota em destaque tem como endereço a Praia Central de Balneário Camboriú. Como personagem, um gari que, junto a outros tantos, tem a responsabilidade de executar a limpeza da praia.

Pois Cícero Martins usa o rastelo e o sorriso espontâneo para fazer muito mais do que o próprio trabalho.

 

Todas as manhãs, na altura da Rua Dois Mil, ele escreve na areia um caprichado e enorme Bom dia.

Ele já se tornou conhecido de muitos. Vez ou outra, recebe um cumprimento vindo de um dos prédios em frente à praia.

Alguém, de lá de cima, grita: Bom dia, Amarelinho.

Amarelinho é o apelido que recebeu, inspirado na cor do uniforme que ele usa para trabalhar.

Eu escrevo para animar. Às vezes, vejo pessoas tristes pelos bancos da praia e acho que, dessa maneira, posso ajudar. – Conta o simpático homem de quarenta e cinco anos.

O funcionário encanta quem mora nos arranha-céus da Avenida Atlântica e aos que visitam a praia.

Por vezes, interrompe o passo sem pressa de um turista que caminha, com o olhar vago em direção ao mar e se surpreende com o Bom dia, escrito na areia.

Ele não ganha nada a mais para escrever o seu Bom dia. Nada, em termos materiais, porque a sua atitude já lhe rendeu novas amizades.

E também estimulou alguns a pensarem a respeito das próprias atitudes pois, por vezes, se acorda pela manhã e não se dá Bom dia nem para quem mora com a gente.

Há os que param, indagam da autoria da proeza e o vão cumprimentar, abraçar.

Há os que afirmam que a atitude desse gari lhes modificou a forma de encarar a vida. Porque, enquanto os outros vão à praia para tomar sol, passear, descansar, ele está lá, dia após dia, limpando a praia, uniformizado.

Com sol forte, com brisa ou sem ela, ele cumpre a sua tarefa, sem reclamar, com alegria. E distribuindo bom ânimo aos outros.

Acrescenta o seu algo mais, que diz da sua própria alegria de viver…

Não aguardemos o aplauso do mundo. Não esperemos que os nossos atos sejam louvados pelos que transitam ao nosso lado.

Seja a nossa caminhada assinalada pelas pegadas de claridade na Terra, a fim de que, aquele que venha após os nossos passos, encontre as setas apontando o caminho.

Sejamos os que cantam o hino da alegria plena na ação que liberta consciências, na atividade que nos irmana e no amor que nos felicita.

Se cada um de nós se decidir por viver o amor, por expressar a sua alegria de viver, a paisagem atual do mundo se modificará.

No planeta em convulsão, a primavera reflorescerá. Nas almas empedernidas, as flores dos sorrisos irão despontar.

Nos seres em cuja intimidade jazem ressecados os galhos da fraternidade, brotos novos se apresentarão.

Sejamos nós os promotores dessas mudanças. Ainda hoje, principiemos a espalhar alegrias.

 

Redação do Momento Espírita, com base em fato da vida do gari
catarinense Cícero Martins e com pensamentos do cap. 11, do livro
Momentos enriquecedores, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 08.06.2012.

 
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Publicado por em 14/06/2012 em Otimismo

 

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