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Dia de faxina

faxina

Estava precisando fazer uma faxina em mim… Jogar alguns pensamentos indesejados para fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados…

Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.

Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões… Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas… E as coloquei num cantinho, bem arrumadas.

Fiquei sem paciência!… Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste… Mas lá também havia outras coisas… e belas!

Um passarinho cantando na minha janela… Aquela lua cor-de-prata, o pôr do sol!… Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.

Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!

Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.

Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos… Como foi bom relembrar tudo aquilo!

Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista.

Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar… E de recomeçar…

Autor Desconhecido

 
 

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Tempo de Celebrar

tempo de celebrar

Todo o dia é dia de celebrar

A vida, o direito de amar,

Celebrar o Céu, a Terra e o Mar,

O sonho que se tem pra sonhar

 

A hora bendita de ajudar

O sábado ensolarado para brincar

O domingo sagrado de descansar

A segunda abençoada do recomeçar

 

Todo o dia que despertar

O ideal que se quer alcançar

Porque a vida não é Vida

Se a gente não tiver por que lutar

 

Ganhar ou perder é do andar

Só não se pode esmorecer

Deixar o desânimo imperar,

Pois todo tempo é hora de agradecer

E toda hora é tempo de celebrar!

 

Silvia Gomes

 
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Publicado por em 17/05/2016 em Poesia

 

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Recomeçar

recomeçar

“-Tudo tem seu apogeu e seu declínio…

É natural que seja assim, todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge triunfante e bela!…

Novas folhas, novas flores, na infinita benção do recomeço!”

(Chico Xavier)

Assim são os dias, as semanas, os meses, os anos… sempre recomeçando, com novas e maravilhosas oportunidades de crescimento e aprendizado.

Por mais que tenhamos experimentado dificuldades e obstáculos ao fim de um período, sempre haverá uma nova chance, um novo amanhecer.

Estamos começando um ano novinho em folha e cabe unicamente a nós transformá-lo no melhor tempo de nossas vidas.

Somente nós podemos fazê-lo bom e próspero.

Isto só irá acontecer se abrirmos as janelas de nossa alma para a vida real, que é feita de amor, solidariedade, fraternidade… e, todos os sentimentos nobres que nos fazem estar do lado do bem.

Alguém poderá argumentar que é impossível, uma utopia… e, muita pretensão,  falarmos em alcançar este estágio de evolução, porque somos imperfeitos e não podemos e nem temos a obrigação de sermos santos.

Certamente, estamos a léguas e léguas de distância da perfeição e da santidade, mas se nos acomodarmos com nossos vícios e imperfeições e não almejarmos possuir os valores e sentimentos que realmente importam e promovem nosso crescimento e felicidade,  permaneceremos estagnados em um mundo de sofrimentos intermináveis.

Um mundo em que os espinhos serão mais numerosos que as flores e seus perfumes.

Porém, se antes de lamentar e criticar o que nos desagrada e incomoda, promovermos e exaltarmos o que nos encanta, criaremos a atmosfera propícia para que a “utopia” e o “impossível” se tornem realidade.

Além do mais, assim como o Tempo e a Natureza se renovam a cada dia… cada ano… a cada estação, nós também recomeçamos a cada manhã com energia revigorada para sonhar e realizar o que sonhamos,

A cada reencarnação, prontos para trilhar a estrada da vida sentindo o aroma de novas flores e enfrentar novos desafios, tendo a certeza que a força para superá-los reside fundamentalmente dentro de nós.

Força que vem primeiramente daquilo que deve ser inabalável em nossa vida:

A Fé e a Confiança em Deus.

Silvia Gomes

 
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Publicado por em 05/01/2013 em Otimismo

 

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Caminhada

Sei que a minha caminhada tem um destino e uma direção, por isso devo medir meus passos, prestar atenção no que faço e no que fazem os que por mim também passam ou pelos quais passo eu…

Que eu não me iluda com o ânimo e o vigor dos primeiros trechos, porque chegará o dia em que os pés não terão tanta força e se ferirão no caminho e se cansarão mais cedo…

Todavia, quando cansaço houver, que eu não me desespere e acredite que ainda terei forças para continuar, principalmente quando houver quem me auxilie…

É oportuno que, em meus sorrisos, eu me lembre de que existem os que choram, que, assim, meu riso não ofenda a mágoa dos que sofrem; por outro lado, quando chegar a minha vez de chorar, que eu não me deixe dominar pela desesperança, mas que eu entenda o sentido do sofrimento, que me nivela, que me iguala, que torna todos os homens iguais…

Que eu não siga os que desviam, mas que ninguém se desvie seguindo os meus passos…

Que a pressa em chegar não me afaste da alegria de ver as flores simples que estão a beira da estrada, que eu não perturbe a caminhada de ninguém, e entenda que seguir faz bem, mas que, às vezes, é preciso ter-se a bravura de voltar atrás e recomeçar e tomar outra direção…

Que eu não caminhe sem rumo, não me perca nas encruzilhadas, que eu não tema os que assaltam-me, os que embuçam, mas que eu vá onde devo ir e, se eu cair no meio do caminho, que fique a lembrança de minha queda para impedir que outros caiam no mesmo abismo…

Que eu chegue, sim, mas, ainda mais importante, que eu faça chegar quem me perguntar, quem me pedir conselho, e acima de tudo, me seguir, confiando em mim !

(Ponsancini)

 

 
 
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Publicado por em 08/06/2012 em Reflexão

 

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Ipê Amarelo; a força da natureza

“Na guerra pelo progresso, o homem não mede esforços e as conseqüências dos seus atos. O importante é avançar. Numa batalha desigual, destrói insanamente os recursos naturais, essenciais á sobrevivência. A resposta da natureza pode até demorar, mas não falha. Ás vezes, é imediata, intrigante ou mesmo desafiadora. Só precisamos interpretá-la.
Num ato silencioso e inusitado, ela respondeu aos afiados machados e ás violentas motosserras, maiores formas do desrespeito destruidor. Insistiu e exigiu seu espaço para expor a beleza de suas flores e a generosa sombra da sua copada, numa grande demonstração de energia e desejo de viver.
Derrubado e transformado em poste para suporte dos fios de rede elétrica, o Ipê amarelo não se entregou.
Com uma reação estupenda, recuperou sua pompa e reinado de árvore símbolo nacional. Rebelou-se á condenação injusta, criou suas raízes no solo e voltou a reinar absoluto, esbanjando alegria e beleza com sua identidade marcante.
Reconsiderando o seu ato, o homem decidiu transferir a rede elétrica a um poste de concreto instalado ao lado. Agora o Ipê reina livre dos fios.
Doce privilégio dos moradores do bairro, a exemplo do fotógrafo amador Leandro Barcellos, gaúcho de Passo Fundo que reside em Porto Velho e nos cede a imagem para saboreio dos eletricitários gaúchos.
Com forte herança dos povos latinos, durante algumas décadas, Rondônia exerceu forte poder de atração sobre sulistas e nordestinos para exploração mineral, extrativismo e agricultura, desenvolvendo uma nova cultura miscigenada.
Este Ipê, que pode ser honrado com “i” maiúsculo, é uma atração pública em Porto Velho, capital de Rondônia, distante 3.500 quilômetros de Porto Alegre.
 
“Não aceitando a imposição do homem, o Ipê fincou pé e readquiriu vida.”
 
A reportagem original (que circula por e-mail), recebido da nossa amiga Glenda Cunha, foi escaneada sem a fonte exata, mas, se alguém quiser conferir, ela foi publicada originalmente na revista da Senergisul (Ano 5 – nº 16 Outubro/2004)]
 
 
“Esta história nos faz pensar que nós também como parte integrante da natureza, temos esta força de renascer a cada dia, seguindo em frente apesar das quedas e golpes, muitas vezes do nosso próprio machado, quando pelas nossas escolhas equivocadas, experimentamos momentos difíceis. Por isso agradeçamos à Deus ao nascer de cada dia a oportunidade que Ele nos oferece para recomeçar.”
 
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Publicado por em 13/02/2012 em Reflexão

 

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